terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Química e sua História

Historicamente, o homem primitivo começa a perceber as transformações químicas com o domínio do fogo.  Naturalmente observou que a madeira ao ser queimada se transformava em cinzas, que as rochas do solo chegavam a se fundir, tomando uma aparência mais resistente.

Com o domínio de produzir o fogo o homem primitivo passou a tirar vantagens, afugentando as feras, não tendo medo da escuridão e também, nas regiões mais frias as noites passaram a ser mais quentes (devido ao calor liberado pela combustão).

Benefícios da utilização do fogo
Mais segurança. 
O cozimento dos alimentos diminuiu a contaminação por bactérias que eram responsáveis por muitas doenças da época primitiva. 
Melhorou  a condição de vida. 
Maior crescimento populacional da época.

Os recipientes de barro (argila) tiveram transformação ao serem levados ao fogo, adquirindo uma resistência em sua superfície, beneficiando utensílios para o preparo dos alimentos.

O domínio dos recursos naturais, como as ligas metálicas (bronze, latão, aço, etc.) geram o conhecimento sobre a metalurgia e siderurgia, e assim outras áreas do conhecimento vão surgindo. 

O desenvolvimento da civilização foi surgindo à medida que suas habilidades nas transformações da matéria foram sendo aperfeiçoadas, como: o vidro, as joias, as moedas, as cerâmicas e inevitavelmente as armas mais resistentes e eficazes. 

A liga de aço acelerou um profundo impacto da química sobre a sociedade. Assim, a força muscular foi sendo substituída por máquinas. Com meios de transporte melhores e maior produtividade das fábricas, o comércio e o mundo se transformam, simultaneamente. 

Em casa, no trabalho, no lazer ou em qualquer lugar está ocorrendo transformações da matéria, como a situação de preparar um simples café, chá ou mesmo a dissolução de um suco em pó na água.  

O fato de nós suarmos, respirarmos, digerirmos, pensarmos, raciocinarmos, ou seja, sobrevivermos nos leva a muita transformação química.

Fonte bibliográfica:
https://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2014/02/quimica1.pdf

Elementos químicos que formam o corpo humano

O organismo é composto de uma porção de integrantes da tabela periódica. Na maioria dos casos, eles aparecem combinados e desempenham diferentes funções da cabeça aos pés. Entenda o papel de 21 moléculas fundamentais à nossa existência.

H (Hidrogênio): 
Compõe a água, que representa cerca de 70% do peso de um ser humano. 
Tem a função de, entre outras coisas, transportar substâncias, limpar órgãos e regular a temperatura.

Não-metais
C (Carbono): 
Sem ele, a vida não seria possível. Todas as moléculas orgânicas possuem carbono. Durante a respiração, é expirado junto com o oxigênio na forma de gás carbônico.

N (Nitrogênio): 
É indispensável ao DNA, estrutura localizada no núcleo das células que carrega toda a nossa receita genética. 
Também é o elemento básico das proteínas do corpo.

O (Oxigênio): 
Obtido principalmente por meio da respiração, é usado por todas as células na hora de converter os nutrientes em energia. Por essa razão é o elemento mais abundante do corpo.

F (Flúor): 
Reside em especial na boca, formando uma camada que protege os dentes do ataque das bactérias da cárie e da gengivite. 
Entra no corpo pra valer por meio da água fluoretada das torneiras.

P (Fósforo) e Mg (Magnésio): 
A dupla, encontrada em cereais e legumes, está na composição do trifosfato de adenosina, o ATP, que armazena energia. O fósforo ainda é peça-chave nas cadeias de DNA.

S (Enxofre): 
Transforma itens tóxicos que podem contaminar comidas e bebidas em substratos inofensivos à saúde. 
Contudo, alguns maus odores emitidos pelo organismo se devem a ele.

Cl (Cloro): 
Neutraliza a carga positiva de vários elementos, condição básica para que reações químicas aconteçam em diversos tecidos. 
O cloro está, por exemplo, no sal de cozinha.

I (Iodo): 
Componente dos hormônios T3 e T4, que são produzidos pela tireoide e regulam todo o metabolismo. 
Vem do sal e de hortaliças. Carência ou excesso geram disfunções na glândula tireoide.

Metais
Na (Sódio) e K (Potássio): 
Contraem e relaxam os músculos. 
O potássio fica dentro das fibras musculares e o sódio, do lado de fora. A troca de posições garante os movimentos. 
Daí por que precisam estar em equilíbrio.

Ca (Cálcio): 
É o mineral mais comum, presente em ossos e dentes. Ainda está nas membranas celulares, onde trabalha como porteiro, decidindo o que entra e sai. 
É obtido sobretudo com os laticínios.

Cr (Cromo): 
Um importante parceiro da insulina na hora de colocar a glicose das refeições, recém-chegada à circulação, no interior das células. 
À mesa, é fornecido por ovos e carnes.

Fe (Ferro) e Co (Cobalto): 
O cobalto ajuda a formar as hemácias do sangue. O ferro integra a hemoglobina, proteína dessas células que carrega o oxigênio pela circulação. 
Eles vêm das carnes e das oleaginosas.

Cu (Cobre): 
Constitui a membrana da mitocôndria, estrutura da célula que produz a molécula de ATP, o combustível celular. 
Sua presença faz a liberação de energia ser gradual.

Zn (Zinco): 
Oferecido por peixes e frutos do mar, participa da digestão, atua no transporte de oxigênio e nas nossas defesas, além de ser essencial à cicatrização de feridas.

Não-metais (Se) e metais (Mn e Mo)

Se (Selênio), Mn (Manganês) e Mo (Molibdênio): 

O trio é responsável por combater os temidos radicais livres, agentes que envelhecem as células e danificam o DNA. 
Está na castanha-do-pará, na soja e no feijão.

Fonte: Revista Saúde é Vital, 11/2013.